sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"Como flechas na mão do guerreiro,
assim são os filhos..".
Salmo 127.4
        
    A alegria dos pais é ver os filhos vencendo na vida!
    Por outro lado, não há tristeza maior que vê-los derrotados.
Mas, como evitar isso?
    A Bíblia dá aos pais algumas dicas excelentes no Salmo 127.4, ao dizer que os filhos são como flechas na mão do guerreiro.
    Esta comparação é muito rica em significado. Por exemplo:
    a) Quem já tentou arremessar uma flecha sabe que não é nada fácil atingir o alvo. O mesmo se dá com nossos filhos: não é nada fácil fazê-los atingir o alvo da vida.
    b) A lógica da flecha é ir mais longe que o arqueiro. Isto também é verdade em relação aos nossos filhos: queremos que eles vão mais longe que nós (pais que não tiveram a oportunidade de estudar fazem questão que seus filhos cursem uma faculdade; casais que pagaram aluguel a vida inteira lutam para que seus filhos tenham casa própria; e assim por diante).
    Mas, para que a flecha acerte o alvo, algumas condições precisam ser satisfeitas:
 
1. AS FLECHAS TÊM QUE ESTAR NA MÃO DO GUERREIRO
Deus deixou-nos 4 Evangelho:
    1. O Evangelho Segundo São Mateus
    2. O Evangelho Segundo São Marcos
    3. O Evangelho Segundo São Lucas
    4. O Evangelho Segundo São João

    Em todos eles Jesus Cristo é apresentado como o Senhor, o centro de tudo.

   Mas, há um novo evangelho na praça, moderno, em que o homem é o centro de tudo.

   Eu o chamo de O Quinto Evangelho”. É o “Evangelho Segundo os Santos Evangélicos”. Este último é um apanhado geral dos outros quatro; são textos que recolhemos aqui e ali, neles. Pegamos as passagens que mais gostamos, as que oferecem ou prometem alguma coisa (Um espécie de “Caixinha de Promessa”) – como João 3.16 ou 5.24 e assim por diante – e construímos nossa “teologia sistemática” em torno delas, e esquecemos todos os outros versos que apresentam as ordenanças do SENHOR Jesus Cristo.

    É verdade que nos 4 Evangelhos encontramos muitas promessas para o povo de Deus, mas, também encontramos Seus mandamentos.
    Quem autorizou tal liberdade? Quem disse que tínhamos permissão para apresentar apenas as promessas?
   Suponhamos que estamos assistindo a um casamento, e quando chega o momento de o casal repetir os votos matrimoniais, o noivo diz: “Pastor, eu aceito esta mulher como minha cozinheira particular”, ou “como minha arrumadeira pessoal”. O quê?
    A noiva provavelmente diria: “Ei, espere um pouco! É verdade que eu vou cozinhar, vou lavar a louça, vou arrumar a casa. Mas não vou ser sua empregada – vou ser sua esposa. Você terá de amar-me, dar-me seu coração, seu lar, seus talentos – tudo!”.
    Com Jesus também é assim. Ele é nosso Salvador e Médico. Tudo isso é verdade. Mas não podemos recortar Jesus em partes e escolher apenas as partes que mais nos agradam.
   Estamos nos comportando como criancinhas que recebem uma fatia de pão com geléia. Lambem a geléia e depois devolvem o pão. A mãe passa um pouco mais de geléia, e novamente elas lambem a geléia e devolvem o pão.
    O Senhor Jesus é o Pão da Vida, e talvez o céu possa ser comparado com o doce. Mas temos que comer o pão e a geléia.
    Seria muito interessante se durante um congresso de teólogos eles chegassem à conclusão de que não existe céu nem inferno. Quantas pessoas permaneceriam em suas igrejas depois que tal descoberta fosse divulgada? A maioria sairia: “Se não existe nem céu nem inferno, para que estou vindo aqui?”
   Elas têm freqüentado a igreja apenas por causa da geléia, atendendo a seus próprios interesses – para se curarem, se realizarem, se sentirem felizes, para escaparem do inferno, para chegar ao céu. Eles estão seguindo...
O QUINTO EVANGELHO
    Quando Pedro concluiu seu sermão no Dia do Pentecostes, ele deixou bem claro o seguinte: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus que vós crucificastes, Deus o fez SENHOR e Cristo". (At 2.36)
    Este era o tema da sua mensagem. Quando aquela gente compreendeu que Jesus era realmente o SENHOR, ”compungiu-se-lhes o coração” (vs 37) e começaram a tremer: “Que faremos, irmãos?”  indagaram eles. A resposta foi: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”.  (vs 38).
    O evangelho ensinado por Paulo acha-se resumido no Livro aos Romanos 10.9: “Se com a tua boca confessarem a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.  Ele é o SENHOR. Ele não é apenas o Salvador.
    Deixe-me dar um exemplo a respeito deste Quinto Evangelho: Em Lucas 12.32, lemos o seguinte: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”. Este verso é altamente apreciado por todos os crentes. Mas, e o verso seguinte: “Vendei os vossos bens e daí esmolas”?
    Nunca ouvi um só sermão baseado neste verso, porque não pertence ao Quinto Evangelho. O verso 32 se encontra no Quinto Evangelho, mas o verso 33 não – e ele é uma ordenança de Jesus.
    Jesus ordenou que não matássemos.
    Jesus ordenou que amássemos nosso próximo.
   Jesus ordenou que vendêssemos os nossos bens e déssemos esmolas.

   
Quem está autorizado a decidir quais os mandamentos de Deus que são obrigatórios e quais são optativos? O Quinto Evangelho introduziu uma estranha inovação: mandamento optativo. Você faz se quiser, mas se não quiser, está tudo certo também. É como se o Departamento de Trânsito lançasse um novo código de trânsito, mas escrevesse na capa: "Estas novas leis de trânsito são optativas; você cumpre se quiser". Estranho, não?
    Mas não é assim o genuíno Evangelho do Reino. No verdadeiro Evangelho Jesus Cristo é o Senhor, o comandante, o "manda-chuva", aquele que determina, que não pede - manda.
    Ou você obedece, ou é rebelde.

    Ele disse: "Se alguém me ama, guardará as minhas palavras".
João 14.23a
   E disse também: "Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia". João 12.48

    Você ama Jesus?
  
Qual evangelho você segue?
“Bem-aventurado o homem
que põe no Senhor a sua confiança
e não pende para os arrogantes,
nem para os afeiçoados à mentira.
 São muitas, Senhor, Deus meu,
as maravilhas que tens operado
e também os teus desígnios para conosco;
ninguém há que se possa igualar contigo”.

Salmo 40.4-5
    Com poucas pinceladas, o salmista David retrata 3 tipos de pessoas religiosas e a visão que eles têm de si mesmos e de Deus:

a)
O Confiante
b)
O Arrogante
c)
O Mentiroso

- O Mentiroso diz de si mesmo mais do que deveria dizer.
- O Arrogante pensa de si mesmo mais do que deveria pensar.
- O Confiante sabe de si mesmo exatamente o que deveria saber.
   Os Mentirosos são pessoas tão ansiosas por demonstrar que têm uma relação especial com Deus que, literalmente, exageram seus depoimentos.
   Muitos estão mentindo mentem, sem nenhuma vergonha na cara, quando afirmam que foram desenganados pelos médicos,  ou que foram arrebatados aos céus e trouxeram consigo novas revelações celestiais, ou que receberam um sinal visível de Deus, ou que enriqueceram da noite para ao dia... e vai por aí afora.
   Se valesse a pena gastar tempo com isso, poderíamos ir atrás destas estórias. Poderíamos, por exemplo, convencer seus médicos a nos mostrar seus prontuários, ou ir ao escritório de seus contadores para ver suas declarações de imposto de renda, ou conversar com seus gerentes para ver seus saldos bancários. Facilmente iríamos verificar uma generosa dose de exagero.
   Por que fazem isso? Para impressionar o grupo ao qual pertencem. Para serem aceitos e respeitados. Que pena! Ninguém pode servir a Deus usando as armas do diabo (das quais, a mentira é a principal).

  Os Arrogantes
   E
les pensam que descobriram alguma fórmula mágica (“bíblica”) que os permite obrigar Deus a satisfazer seus desejos materialistas.
   Se eu fosse Deus quebraria um dedo de suas mãos cada vez que eles se dirigissem a mim deste jeito. Sorte deles que não sou. Deus tem muito mais paciência com a ignorância humana do que eu, inclusive com a minha própria ignorância.

  
O Confiante, por sua vez, sabe exatamente o quê ele é: UM MÍSERO PECADOR. Alguém que nada merece de Deus, mas, que precisa desesperadamente da Sua graça e do Seu amor. Ele sente que Deus o ama e se importa com seus problemas. Mas sabe, também, que quando fala com Deus está falando com o SENHOR DO UNIVERSO, digno de todo o respeito e temor por parte dos homens.

   Ele não precisa mentir, pois o amor e a aceitação de Deus são-lhe suficientes. Mesmo que o mundo o despreze, o amor de Deus o sustenta.

   Arrogante ele nem conseguiria ser, pois sabe que Deus é maior e que a vontade de Deus é superior à sua, e que Deus não lhe deve nada. Ele sabe que todo e qualquer favor que ele alcança de Deus é GRAÇA. Verdadeira graça.

   Mesmo que aos olhos humanos o Confiante não cause muita impressão, ele, em hipótese alguma está em desvantagem em relação aos demais. Muito pelo contrário!
   O Salmista afirma que o Confiante é feliz, pois ele sabe que Deus tem um plano e um propósito para sua vida e que nada pode frustrar isso.
   O Confiante tem experimentado as "muitas maravilhas do Senhor" e tem reconhecido os desígnios de Deus para sua existência.
Ele sabe que CONFIANÇA
NÃO É SINÔNIMO DE ARROGÂNCIA.

"Felizes são os que confiam no Senhor e não pendem para os arrogantes, nem para os mentirosos".
LEVE JESUS PRA CASA
    Suponha que ao chegar hoje em casa você encontre alguém da sua família em estado de choque, à beira da morte. Imagine que não há como remover o doente, nem tempo para chamar um médico. O que você faria?
    Sei que este quadro é apavorante, mas, foi exatamente isto que aconteceu ao Apóstolo Pedro.
    Mas ele teve sorte, pois, sem saber que sua sogra estava mal, levou Jesus pra casa, após terem caminhado juntos um dia inteiro:
    "Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre. Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo.
    Chegada à tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos e curou a todos os que estavam doentes; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías:
    Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas doenças".
Mt 8.14-17
    Numa época em que qualquer febre ou infecção costumava significar a morte, numa época em que não haviam exames de laboratórios, antibióticos ou bons remédios, lá estava Jesus, mesmo sem ter sido chamado para isto. E Ele, em seu amor e compaixão, salvou a vida daquela mulher.
    Alguém pode dizer: "Hoje é diferente. Hoje em dia há médicos, ambulâncias, laboratórios e remédios". É verdade, o sistema de saúde atual ainda é precário, mas, sem sombra de dúvida, a medicina hoje é muito melhor que a de antigamente, mas, por outro lado, as doenças nunca mataram ou invalidaram tantas pessoas no mundo. A raça humana nunca esteve tão doente.

    Faça como o Apóstolo Pedro:
LEVE JESUS PRA CASA!
    Talvez você ainda não saiba, mas pode haver algum doente em seu lar. E não estou referindo-me apenas às doenças físicas, mas, também às psicológicas e espirituais.
    Eu tenho certeza, de todo o meu coração, que, se você levar Jesus pra casa, Ele fará maravilhas, pois, Jesus abençoa qualquer local em que entra, e na sua casa não será diferente. 
    LEVE-O PRA CASA e tenha surpresas agradáveis. Veja o que Ele fez na casa do Apóstolo Pedro:
1. Jesus curou o doente da casa.
    Talvez haja um doente em sua casa. Alguém deprimido, dependente químico, enfermo, desanimado, infeliz, solitário, suicida em potencial...
    Salve os seus doentes: Leve Jesus pra casa!

2. Jesus transformou a casa de Pedro.
   A casa de Pedro ficou "mais leve", mais cheia de vida e alegria.

    Eu sei que você gosta da sua casa, assim como eu gosto da minha, pois não há lugar melhor no mundo que o cantinho da gente, não é mesmo?

    Mas, será que a sua casa não poderia ser ainda melhor? Será que a sua casa não poderia ser aquele lugar especial onde amigos, vizinhos e parentes vêm pedir oração e conselho, ou buscar conforto quando estão sofrendo?

    Responda-me com honestidade: Todos os membros de sua família gostam de ficar em casa ou algum deles "vive na rua"? Será que a sua casa não anda assim, “meio carregada”?

    Leve Jesus pra casa; Ele vai transformar o seu lar!

3. Jesus cumpriu uma profecia bíblica dentro da casa de Pedro.
    No ano 550 antes de Cristo, Isaías profetizou que o Messias viria curando, salvando e libertando. Durante 550 anos o mundo sabia desta promessa, mas não pode beneficiar-se dela.

    Mas Pedro, ao levar Jesus pra casa, teve o grande privilégio de presenciar o cumprimento desta maravilhosa promessa de Deus.
    Tem gente que diz assim: "Já fui à tantas igrejas e, até hoje, meu problema não foi resolvido". Para estas pessoas eu respondo com uma pergunta: "Você já foi à casa de Deus várias vezes, mas Jesus já foi à sua casa?"
    Jesus não ficou pregado naquela cruz horrorosa: Ele está vivo e quer habitar em sua casa, quer estar lá 24 horas por dia, quer abençoar você e sua família. Se você o levar para casa, verá as promessas bíblicas se cumprindo em sua vida e na vida de seus familiares. 

    LEVE JESUS PRA CASA!

    Como?
    Em sua alma, mente e coração.
    Através de seus atos, em cada oport
unidade.

    Você tem filhos? Conte as histórias da Bíblia para eles, na hora de dormir.
    Alguém está doente? Sente-se à beira da cama e ore com ele.
    Alguém não consegue dormir, está ansioso? Explique o quê Jesus pode fazer por ele.
    Demonstre o amor de Deus através do seu modo de viver. Mostre à sua família que Jesus é vida, paz e alegria. 
    Deus seja louvado!

LEVE JESUS PRA CASA
    Suponha que ao chegar hoje em casa você encontre alguém da sua família em estado de choque, à beira da morte. Imagine que não há como remover o doente, nem tempo para chamar um médico. O que você faria?
    Sei que este quadro é apavorante, mas, foi exatamente isto que aconteceu ao Apóstolo Pedro.
    Mas ele teve sorte, pois, sem saber que sua sogra estava mal, levou Jesus pra casa, após terem caminhado juntos um dia inteiro:
    "Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre. Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Teazendo a arca

Musica:<b><a href="http://solouvor.net/play.php?id=1123" target="_blank">Celebre</a></b> | Artista:<b><a href="http://solouvor.net/artista.php?verart=Trazendo a Arca" target="_blank">Trazendo a Arca</a></b><br />Mais Musicas <a href="http://solouvor.net" target="_blank"><b>Solouvor.net</b></a><a href="http://solouvor.net"><embed src="http://www.solouvor.net/mediaplayer.swf" width="200" height="60" bgcolor="undefined" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" flashvars="width=200&height=60&file=http://www.solouvor.net/playmusic.php?id=1123&autostart=false" /></embed></embed></embed></embed></embed></embed></embed> </embed></a>
Ela foi traduzida por um fugitivo, um cristão brilhante William N. Tyndale.
Christopher van Endhover – falecido por volta de 1531. “Nós… e outros reverendos de espiritualidade, determinamos que as traduções ditadas e falsas sejam queimadas, com correção e punição daqueles que portarem e lerem as mesmas”. Essa foi a declaração do rei acerca dos indivíduos que se envolveram com a primeira impressão do Novo Testamento em inglês. Ela foi traduzida por um fugitivo, um cristão brilhante – William N. Tyndale. Quem levou a seu envolvimento na propagação do Novo Testamento em inglês foi um gráfico, Christopher van Endhover. Ele viveu na Bélgica e fez cópias no Novo Testamento de William Tyndale. Foi Endhover que produziu uma edição “pirata” em fins de 1526. Era mais fácil contrabandeá-la pelo canal inglês até as Ilhas Britânicas. Mas os esforços dele e de muitos contemporâneos seus que secreta e confiantemente trabalhavam nas sombras para entregar o Novo Testamento às massas repetiram as palavras de Isaías: “Assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei” (55:11). O Novo Testamento de Tyndale era considerado contrabando. De acordo com “O Criminoso de Deus”, “carregamentos foram interceptados, centenas de cópias foram queimadas, pessoas de alta ou baixa posição social envolvidas foram aprisionadas; até mesmo os mercadores troublesome no Steelyard eram obrigados a jurar que não negociariam esse tipo de literatura, mas as coisas já haviam se espalhado por todo o país”. Endhover teria sido um dos procurados, por seus esforços em publicar. Em seu livro “No princípio: a história da Bíblia do Rei James e de como ela transformou uma nação, uma língua e uma cultura”, Alister McGrath escreve sobre o contrabando de escrituras de Tyndale e de livros cristãos: “A Inglaterra era uma nação mercantil e por isso importava uma quantidade e uma variedade substanciais de bens permitidos pela lei. Os contrabandistas ofereciam uma rica opção de meios pelos quais o contrabando podia ser clandestinamente introduzido na Inglaterra. Oficiais portuários descobriam toda a sorte de meios pelos quais livros podiam ser escondidos. Barris de óleo eram construídos com compartimento à prova d’água escondidos e alguns baús eram construídos com fundos falsos. O contrabando de livros já era realizado muito antes da prática do fornecimento de livros não encadernados na forma de folhas soltas, que podiam se escondidas em carregamentos de couro ou fardos de roupas ou outros tecidos”. Isso não foi muito antes de Endhover ser capturado, acusado de publicar literatura ilegal. Suas prensas e livros foram destruídos, mas o prejuízo estava feito: carregamentos de novos testamentos já haviam sido atravessados, pelo mar, pelo canal, até a Inglaterra. Saint Andrews e Edimburgo, na Escócia, já haviam recebido lotes do Novo Testamento. Oficiais ficaram em polvorosa. Eles viajaram para apreender cópias no Novo Testamento, assim como os responsáveis por eles. Tyndale foi preso e executado, mas a Palavra de Deus já havia alçado vôo, e, nas palavras do apóstolo Paulo, “a Palavra de Deus não muda” (II Tm. 2: 9b). Endhover foi finalmente solto após sua primeira prisão, mas continuou publicando, supervisionando pessoalmente as operações de contrabando de cópias para a Inglaterra e de distribuição naquele país. John Row, seu contato, um encadernador de livros francês, foi forçado a lançar seus livros ao fogo, em 1531. Endhover foi capturado no mesmo ano e enclausurado em Westminster, onde morreu.